O estresse é uma resposta natural do corpo a situações de ameaça ou pressão, como comenta o médico urologista Lawrence Aseba Tipo. No entanto, quando se torna constante ou crônico, pode desencadear uma série de reações físicas prejudiciais. Tendo isso em vista, os efeitos do estresse vão muito além da mente, afetando diretamente órgãos, sistemas hormonais e a imunidade. Interessado em saber como o estresse está impactando o seu corpo? Continue lendo e saiba quais são os principais sinais físicos e o que fazer para se proteger.
Como o estresse interfere nos principais órgãos do corpo? Veja com Lawrence Aseba Tipo
Os efeitos físicos do estresse se manifestam de diferentes formas nos principais órgãos. O coração, por exemplo, é um dos mais impactados. O aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, impulsionado pela liberação de adrenalina e cortisol, pode elevar os riscos de problemas cardiovasculares. Segundo Lawrence Aseba Tipo, esse estímulo constante sobrecarrega o sistema circulatório, favorecendo arritmias e até infartos.
Já no sistema digestivo, o estresse pode provocar alterações significativas. Náuseas, dores abdominais, refluxo e até prisão de ventre ou diarreia são reações comuns. Conforme informa o urologista Lawrence Aseba, essas alterações estão ligadas ao descompasso hormonal e à ativação constante do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, responsável pela resposta ao estresse. Por fim, o cérebro também é profundamente afetado. A exposição prolongada ao estresse pode interferir na memória, na concentração e até na qualidade do sono, criando um ciclo de desgaste físico e mental que se retroalimenta.
Quais hormônios são ativados em situações de estresse?
Quando o corpo identifica uma situação de ameaça, diversos hormônios são ativados para preparar uma resposta rápida. Os principais são o cortisol, a adrenalina e a noradrenalina. O cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”, regula o metabolismo, a pressão arterial e o sistema imune. Isto posto, em excesso, pode gerar acúmulo de gordura abdominal, aumento da glicose no sangue e queda na resistência imunológica.
Já a adrenalina e a noradrenalina atuam aumentando os batimentos cardíacos, dilatando as vias respiratórias e mobilizando energia para enfrentar o perigo. Esses efeitos, embora úteis em situações pontuais, tornam-se prejudiciais quando persistentes. De acordo com o médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina, Lawrence Aseba Tipo, a produção contínua desses hormônios está relacionada ao surgimento de distúrbios hormonais, como alterações na tireoide, no ciclo menstrual e na libido, além de impactar negativamente o humor e a disposição física.
De que forma o estresse compromete a imunidade?
O sistema imunológico também é bastante sensível às alterações provocadas pelo estresse. A exposição prolongada ao cortisol reduz a eficácia das defesas naturais do corpo, tornando o organismo mais suscetível a infecções, inflamações e até ao agravamento de doenças autoimunes, como comenta o urologista Lawrence Aseba. Além disso, o estresse crônico está relacionado à piora na cicatrização de feridas, ao aumento de processos inflamatórios e à redução da resposta vacinal, tornando o corpo mais vulnerável a agentes externos.
Quais são os principais sintomas físicos do estresse?
O estresse pode se manifestar por meio de diversos sinais físicos. Entre os sintomas mais comuns, destacam-se:
- Tensão muscular: dores constantes no pescoço, ombros e costas.
- Distúrbios do sono: insônia, sono fragmentado ou sonolência excessiva.
- Problemas de pele: surgimento de acne, urticária ou dermatites.
- Alterações no apetite: perda ou aumento exagerado da fome.
- Fadiga constante: sensação de exaustão mesmo após o descanso.
Portanto, esses sintomas, muitas vezes ignorados, servem como alertas do corpo diante da sobrecarga emocional. Conforme destaca Lawrence Aseba Tipo, reconhecer esses sinais precocemente é essencial para prevenir consequências mais graves e buscar ajuda médica adequada.
Como reduzir os impactos físicos do estresse no cotidiano?
Por fim, para evitar que o estresse cause danos duradouros ao corpo, é fundamental adotar hábitos que promovam bem-estar físico e mental. Atividades físicas regulares, alimentação equilibrada, sono de qualidade e momentos de lazer ajudam a reequilibrar os hormônios e fortalecer a imunidade. A prática de técnicas de relaxamento, como meditação e respiração profunda, também auxilia na regulação do sistema nervoso. Sem contar que o cuidado com a saúde mental deve ser contínuo, inclusive como parte da rotina de pacientes que lidam com doenças crônicas.
O corpo responde ao estresse mais do que você imagina
Em conclusão, o estresse é uma condição silenciosa, mas com efeitos profundos no corpo físico. Assim sendo, de hormônios em desequilíbrio a órgãos comprometidos e imunidade fragilizada, as consequências podem ser graves quando não há atenção preventiva. Logo, cuidar do bem-estar emocional não é um luxo, mas uma necessidade para manter o corpo em equilíbrio e prevenir doenças.
Autor: Wolf Neuman
