Para o empresário Joao Eustaquio de Almeida Junior, que iniciou sua trajetória aos 17 anos em Goiás e hoje soma três décadas de atuação, a pecuária brasileira atravessou um processo de transformação profunda nos últimos 30 anos, consolidando-se como referência mundial em produção de carne e eficiência no uso da terra. O segredo desse avanço está na soma entre manejo tradicional, tecnologia e disciplina de gestão.
O setor deixou de ser visto apenas como atividade de subsistência para assumir papel central na economia, gerando empregos, fortalecendo a balança comercial e atraindo investimentos. Essa evolução prova que planejamento e inovação podem caminhar juntos, transformando realidades no campo e nas cidades.
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A evolução da pecuária: de atividade regional a força nacional
Nos anos iniciais, a pecuária era conduzida de forma simples, baseada em práticas herdadas de gerações anteriores. Pastagens naturais e sistemas extensivos dominavam a paisagem, muitas vezes sem atenção a índices zootécnicos ou à sustentabilidade. Conforme informa Joao Eustaquio de Almeida Junior, a primeira fazenda em Goiás representou esse modelo tradicional, mas já trazia a lição de que disciplina e observação eram essenciais para o crescimento.
Essa mudança não se restringiu a técnicas de criação. A expansão da pecuária para estados como Distrito Federal, Santa Catarina e São Paulo mostrou que o setor poderia se adaptar a diferentes climas, solos e mercados consumidores. O crescimento regional se transformou em força nacional, com a carne bovina brasileira conquistando espaço no mercado internacional.
Tecnologia, sustentabilidade e eficiência
Com a chegada da tecnologia ao campo, a pecuária passou a ser gerida de forma cada vez mais profissional. Como ressalta Joao Eustaquio de Almeida Junior, a introdução de balanças eletrônicas, softwares de gestão, drones e sensores de solo permitiu medir e corrigir falhas com rapidez. O ganho médio diário do rebanho passou a ser monitorado com precisão, assim como o custo por hectare e a taxa de lotação. Esses indicadores criaram previsibilidade, transformando o campo em ambiente de negócios com governança.
Outro fator decisivo foi a sustentabilidade. O manejo rotacionado de pastagens, a recuperação de áreas degradadas e o uso de energia renovável colocaram a pecuária em sintonia com demandas globais. Certificações e programas de crédito de carbono reforçam a imagem positiva e ampliam o acesso a capital mais competitivo. Esse movimento mostra que produtividade e responsabilidade ambiental não são excludentes, mas complementares.
Expansão patrimonial e novas perspectivas
A profissionalização da pecuária também trouxe impacto no patrimônio e nas estratégias de expansão. Segundo Joao Eustaquio de Almeida Junior, a participação em aquisições de grandes áreas consolidou a visão da terra como ativo estratégico, capaz de gerar renda produtiva e valorização imobiliária. Essa lógica foi fundamental para a transição do campo ao mercado imobiliário de médio e alto padrão, uma etapa que reforçou a importância de estruturar negócios com visão patrimonial e financeira.
Hoje, com investimentos sediados em São Paulo, o empresário conduz sua trajetória para uma nova fase voltada ao agronegócio. Embora os detalhes ainda permaneçam sob mistério estratégico, o foco é claro: consolidar projetos que unem inovação, sustentabilidade e escala. Essa preparação mostra que a evolução da pecuária não é estática, mas dinâmica, exigindo constante adaptação a novos cenários.
Três décadas de evolução que inspiram o futuro
Em síntese, a pecuária brasileira evoluiu de atividade regionalizada e pouco profissional para um setor moderno, sustentável e globalmente competitivo. De acordo com Joao Eustaquio de Almeida Junior, essa transformação foi construída ao longo de três décadas de disciplina, inovação e visão de longo prazo. A trajetória iniciada em Goiás e expandida por diferentes estados comprova que crescimento sólido exige planejamento e coragem para investir em novas práticas.
Autor: Wolf Neuman
